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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
25/11/2020 |
Data da última atualização: |
25/11/2020 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ANDRADE, E. R.; SOUZA, A. L. K.; PERAZZOLI, V. |
Título: |
Avaliação da incidência e severidade do míldio em cinco variedades PIWI no Alto Vale do Rio do Peixe. |
Ano de publicação: |
2020 |
Fonte/Imprenta: |
In: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO, 14., 2020, São Joaquim, SC. Resumos... Florianopolis, SC: Epagri, 2020. p. 71 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O míldio (Plasmopara viticola), é a principal doença da videira no Brasil, especialmente na região Sul, principal produtora de uva e seus derivados. Em Santa Catarina a região vitícola mais importante é o Alto Vale do Rio do Peixe, localizada no Meio Oeste do estado, que é caracterizada por condições climáticas muito favoráveis a ocorrência da doença. Os danos causados pelo míldio provocam redução acentuada no vigor e produtividade das plantas afetadas, podendo causar perdas de até 100% na produção em variedades suscetíveis, se não for controlada eficientemente. Para diminuir ou até evitar os danos causados pela doença, é necessário adotar medidas preventivas de controle, que se baseiam principalmente no uso periódico de fungicidas, o que dependendo do ano pode chegar a mais de vinte pulverizações por safra. Uma alternativa para diminuir a aplicação de fungicidas no controle do míldio é o plantio de variedades resistentes PIWI (do alemão ?Pilzwiderstandsfähige", que significa "resistente a doenças fúngicas"), que são oriundas de programas de melhoramento entre Vitis vinifera com espécies americanas ou asiáticas. Em 2015, variedades PIWI foram introduzidas na Estação Experimental de Videira/Epagri, SC, visando avaliar sua resistência as doenças em condições de campo. Em janeiro de 2020, foi realizada a avaliação da incidência e severidade do míldio nas variedades PIWI: Calandro (CA), Baron (BA), Helius (HE), Regent (RE) e Calardis Blanc (CB) em comparação com a variedade suscetível Cabernet Franc (V. vinifera), enxertadas sobre Paulsen 1103, em espaçamento de 3,00m x 1,20m e conduzidas em espaldeira. As pulverizações nas variedades PIWI corresponderam a 1/3 das realizadas na Cabernet Franc para o controle do míldio, na corrente safra. Foram avaliadas 20 folhas distribuídas em ramos medianos da planta em quatro repetições por variedade. A incidência foi calculada pela porcentagem das folhas com pelo menos uma lesão em relação ao número total avaliado. Na avaliação da severidade da doença usou-se uma escala de 0 a 5, sendo: (0) sem sintomas; (1) 1 a 5%; (2) 6 a 10%; (3) 11 a 25%; (4) 26 a 50% e (5) acima de 50% de sintomas de míldio nas folhas, respectivamente. Pelos resultados obtidos observou-se que as variedades PIWI tiveram menor severidade de míldio em relação à Cabernet Franc. Dentre estas a RE e a CA tiveram incidência de míldio de 63,33% e 73,33%, respectivamente, e menos de 5% de severidade na CA e até 10% na RE. As variedades BA e HE tiveram uma incidência de míldio de 77,14% e 95,24%, respectivamente, porém com comportamento intermediário em relação a severidade do míldio, com 10% na BA e 25% na HE. A Calardis Blanc apresentou a maior incidência (100%) e severidade de míldio com 24,24% das amostras apresentando acima de 25% de severidade. Pelos resultados, evidencia-se que mesmo as variedades PIWI, em ambiente com alta pressão de inóculo de P. viticola, podem apresentar uma incidência considerável de míldio, embora com baixa severidade em algumas variedades como a Calandro, Regent e Baron, podendo se tornar uma alternativa ao cultivo da videira, pois demandam menos aplicação de fungicidas para controle do míldio comparando-se com o cultivo de variedades suscetíveis, promovendo a sustentabilidade da vitivinicultura nesta região. MenosO míldio (Plasmopara viticola), é a principal doença da videira no Brasil, especialmente na região Sul, principal produtora de uva e seus derivados. Em Santa Catarina a região vitícola mais importante é o Alto Vale do Rio do Peixe, localizada no Meio Oeste do estado, que é caracterizada por condições climáticas muito favoráveis a ocorrência da doença. Os danos causados pelo míldio provocam redução acentuada no vigor e produtividade das plantas afetadas, podendo causar perdas de até 100% na produção em variedades suscetíveis, se não for controlada eficientemente. Para diminuir ou até evitar os danos causados pela doença, é necessário adotar medidas preventivas de controle, que se baseiam principalmente no uso periódico de fungicidas, o que dependendo do ano pode chegar a mais de vinte pulverizações por safra. Uma alternativa para diminuir a aplicação de fungicidas no controle do míldio é o plantio de variedades resistentes PIWI (do alemão ?Pilzwiderstandsfähige", que significa "resistente a doenças fúngicas"), que são oriundas de programas de melhoramento entre Vitis vinifera com espécies americanas ou asiáticas. Em 2015, variedades PIWI foram introduzidas na Estação Experimental de Videira/Epagri, SC, visando avaliar sua resistência as doenças em condições de campo. Em janeiro de 2020, foi realizada a avaliação da incidência e severidade do míldio nas variedades PIWI: Calandro (CA), Baron (BA), Helius (HE), Regent (RE) e Calardis Blanc (CB) em comparação com a variedade susc... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
doenças; Plasmopara viticola; videira; Vitis sp. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
LEADER 04057naa a2200193 a 4500 001 1130305 005 2020-11-25 008 2020 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aANDRADE, E. R. 245 $aAvaliação da incidência e severidade do míldio em cinco variedades PIWI no Alto Vale do Rio do Peixe.$h[electronic resource] 260 $c2020 520 $aO míldio (Plasmopara viticola), é a principal doença da videira no Brasil, especialmente na região Sul, principal produtora de uva e seus derivados. Em Santa Catarina a região vitícola mais importante é o Alto Vale do Rio do Peixe, localizada no Meio Oeste do estado, que é caracterizada por condições climáticas muito favoráveis a ocorrência da doença. Os danos causados pelo míldio provocam redução acentuada no vigor e produtividade das plantas afetadas, podendo causar perdas de até 100% na produção em variedades suscetíveis, se não for controlada eficientemente. Para diminuir ou até evitar os danos causados pela doença, é necessário adotar medidas preventivas de controle, que se baseiam principalmente no uso periódico de fungicidas, o que dependendo do ano pode chegar a mais de vinte pulverizações por safra. Uma alternativa para diminuir a aplicação de fungicidas no controle do míldio é o plantio de variedades resistentes PIWI (do alemão ?Pilzwiderstandsfähige", que significa "resistente a doenças fúngicas"), que são oriundas de programas de melhoramento entre Vitis vinifera com espécies americanas ou asiáticas. Em 2015, variedades PIWI foram introduzidas na Estação Experimental de Videira/Epagri, SC, visando avaliar sua resistência as doenças em condições de campo. Em janeiro de 2020, foi realizada a avaliação da incidência e severidade do míldio nas variedades PIWI: Calandro (CA), Baron (BA), Helius (HE), Regent (RE) e Calardis Blanc (CB) em comparação com a variedade suscetível Cabernet Franc (V. vinifera), enxertadas sobre Paulsen 1103, em espaçamento de 3,00m x 1,20m e conduzidas em espaldeira. As pulverizações nas variedades PIWI corresponderam a 1/3 das realizadas na Cabernet Franc para o controle do míldio, na corrente safra. Foram avaliadas 20 folhas distribuídas em ramos medianos da planta em quatro repetições por variedade. A incidência foi calculada pela porcentagem das folhas com pelo menos uma lesão em relação ao número total avaliado. Na avaliação da severidade da doença usou-se uma escala de 0 a 5, sendo: (0) sem sintomas; (1) 1 a 5%; (2) 6 a 10%; (3) 11 a 25%; (4) 26 a 50% e (5) acima de 50% de sintomas de míldio nas folhas, respectivamente. Pelos resultados obtidos observou-se que as variedades PIWI tiveram menor severidade de míldio em relação à Cabernet Franc. Dentre estas a RE e a CA tiveram incidência de míldio de 63,33% e 73,33%, respectivamente, e menos de 5% de severidade na CA e até 10% na RE. As variedades BA e HE tiveram uma incidência de míldio de 77,14% e 95,24%, respectivamente, porém com comportamento intermediário em relação a severidade do míldio, com 10% na BA e 25% na HE. A Calardis Blanc apresentou a maior incidência (100%) e severidade de míldio com 24,24% das amostras apresentando acima de 25% de severidade. Pelos resultados, evidencia-se que mesmo as variedades PIWI, em ambiente com alta pressão de inóculo de P. viticola, podem apresentar uma incidência considerável de míldio, embora com baixa severidade em algumas variedades como a Calandro, Regent e Baron, podendo se tornar uma alternativa ao cultivo da videira, pois demandam menos aplicação de fungicidas para controle do míldio comparando-se com o cultivo de variedades suscetíveis, promovendo a sustentabilidade da vitivinicultura nesta região. 653 $adoenças 653 $aPlasmopara viticola 653 $avideira 653 $aVitis sp 700 1 $aSOUZA, A. L. K. 700 1 $aPERAZZOLI, V. 773 $tIn: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO, 14., 2020, São Joaquim, SC. Resumos... Florianopolis, SC: Epagri, 2020. p. 71
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Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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ID |
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Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Itajaí; Epagri-Sede. |
Data corrente: |
21/09/1995 |
Data da última atualização: |
28/05/2012 |
Tipo da produção científica: |
Circular Técnica |
Circulação/Nível: |
-- - -- |
Autoria: |
YOKOYAMA, S.; SILVA JUNIOR, A.A. |
Título: |
Comportamento de cultivares de repolho para o verao no litoral catarinense. |
Ano de publicação: |
1984 |
Fonte/Imprenta: |
Florianopolis: EMPASC, 1984. |
Páginas: |
6 p. |
Série: |
(EMPASC. Pesquisa em Andamento, 28). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Embora o repolho seja uma espécie originariamente de clima temperado, algumas cultivares e muitos híbridos foram desenvolvidos visando o cultivo em regiões mais quentes, inclusive no verão. Testaram-se 15 acessos na Estação Experimental de Itajaí, durante o período de verão, em solo Cambissolo Distrófico álico visando-se encontrar algum material com alta produtividade e boa resistência à Xanthomonas campestris. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao caso, com 5 repetições. As parcelas apresentavam 10 plantas úteis, no espaçamento de 0,6 x 0,4 m. Os dados foram analisados através do teste Duncan e Dunnet. Dentre os materiais testados destacaram-se a cultivar Louco de Piracicaba, com boa tolerância à X. campestris, resistente à hérnia das crucíferas e que floresce facilmente no inverno brasileiro; além de ser a mais produtiva entre os não híbridos. Sooshu, Shutoku e Okizora destacaram-se pela maior produtividade de cabeças comerciais, boa resistência à X. campestris, grande precocidade e uniformidade na maturação.
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Palavras-Chave: |
COMPORTAMENTO DE VARIEDADE; REPOLHO; SANTA CATARINA. |
Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
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Registro original: |
Epagri-Itajaí (Epagri-Itajai) |
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